AmazonFACE

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Um experimento de alcance sem precedentes na Amazônia

Por Luiz Sugimoto em Jornal da Unicamp 

AmazonFACE, projeto internacional que envolve pesquisadores brasileiros, será apresentado nesta segunda-feira (8/11) na COP26 (Conferência da ONU para Mudanças do Clima). Ele contará com 2,5 milhões de libras (cerca de R$ 18 milhões), viabilizados a partir de um acordo entre governo britânico, INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e Unicamp, com possibilidade de novos reembolsos anuais. “O foco central do programa é um experimento de alcance sem precedentes, que vai expor uma área de floresta amazônica madura a uma concentração de CO₂ (dióxido de carbono) prevista para o futuro”, explica David Montenegro Lapola, do Cepagri-Unicamp (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura).

Leia reportagem completa sobre o programa AmazonFACE em e-Cycle.

Verba britânica ressuscita maior experimento sobre clima da Amazônia

GLASGOW, ESCÓCIA  — O maior experimento já projetado para medir a resposta da floresta amazônica à mudança climática chegou quase a ser cancelado por falta de recursos, mas, após uma injeção de R$ 19 milhões doados pelo governo britânico (2,5 milhões de libras), será retomado neste ano em sua forma mais ambiciosa. Após uma espera de sete anos, o Amazon Face deve começar em 2021 a construção de torres gigantes que vão bombear CO2 sobre a floresta e observar como as árvores reagem.

O anúncio foi feito em um evento do governo britânico na COP26, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Coordenado pelo ecólogo David Lapola, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o projeto foi lançado originalmente em 2014, mas, apesar das promessas de patrocínio, nunca chegou a sair do papel como havia sido idealizado. Agora, em colaboração com o Inpa, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, a universidade conseguiu recursos.

Leia reportagem completa sobre o programa AmazonFACE em oglobo.com.

Qual efeito de mais CO2 na atmosfera para Amazônia?

Com a queima de combustíveis fósseis, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera estão aumentando rapidamente. Os riscos causados para o aumento da temperatura global são conhecidos – mas cientistas têm menos certeza do efeito direto de mais CO2 em florestas tropicais como a Amazônia. Uma teoria que intriga é que um nível mais alto de CO2 na atmosfera pode, na verdade, tornar as florestas mais resistentes aos impactos das mudanças climáticas.

Leia texto completo publicado na DW.